domingo, 13 de dezembro de 2009

“Como ficar com estes co-vis? Pessoas vis sorriam tão bonito e agora o sorriso não é nada. Como sobreviver a estes convis? Coisas tão confortáveis e agora...não são nada. Vis. Simplesmente vis. Eu as condesprezo. Eu codesprezo.”

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Rendição

Por um tempo a tristeza me fez bem. Por um tempo, a raiva também. São as pequenas experiências subterfúgicas, os álibis sensoriais. Estou aqui, agora, e estão lá agora. Mas de alguma forma todos e ninguém está. Os álibis sensoriais não fazem mais sentido. Não houve delator também, mas o corpo está nu. Não quer brincar. Não quer sair, não quer sorrir, não quer querer.

domingo, 1 de novembro de 2009

esquina

É porque você não está interessado. Dá pra ver. Te pus em uma roda de fogo, fogo forte, dos que esquentam brasão pra ferrar e marcar a pele. Sinto, sinto...é o que me cabe, somente sentir. E você sonha, sonha. É o que te cabe, sonhar. Eu já fui, já vi, por isso pra mim é um sonho do qual já acordei. Quem sabe um dia durma de novo e então... então será meu sonho também.
É porque não estou em mim, fui à esquina comprar ossos. Enquanto você fica à porta batendo palmas, esperando alguém para abrir.
Se arrombasse! destruisse! Eu estaria lá, moribunda...mas viva e vagabunda!
A dama... essa sim é saudável, mas mora logo ali. Não precisa dizer nada, ela espera à janela, com a casa perfumada de amor.
Siga e não demore para ir...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Uma vez, dois enganos

 

Passos

Um, dois três. O quarto, não dei. Parei pra ver o que não devia e fiquei mais tempo do que precisava, e o tempo que se dá é tirado, pois não há um tempo só para duas coisas.

Vou para casa. Quero casar. Não precisa de véu, deixe-me ver tudo. Eu já vi muito mais, mas o desafio é o exercício da surpresa que não está mais lá…

Vou me despedir. O casamento acabou. levo comigo metade do mundo e um furo no peito.

E um erro no tempo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

comsem

Sinto você em grande parte do dia. Não a sua presença, mas o desejo de você. Coisas de conchinha, de zé gustinha resoluta. Não quero saciar o desejo de tê-lo entrando em mim, de consumar os sentimentos, de lançar os olhares, os toques. Este sentimento é todo meu. Se você é o objeto dele, vou explorar-te nisto, mas não compartilharei tais realizações concretas...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ora

Esta cidade, Belém, está enrolada para mim. Conseguirei vencer-me nela? Espero que sim. Estou de volta, nem por isso mais forte, mas estou de volta.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

mon...no
mono
somente
apenas
pensamentos
sobre você

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ainda não

Olá, Andara, posso me sentar aqui ao seu lado? ainda não me finque, não me faça jorrar sangue, nem respingar meu suor. Mas seduza-me...que eu vicio-me...que eu anestesio-me.